(Por Ana Júlia Pereira | Vinicius Mendes Gazeta Digital)
Otmar de Oliveira
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (10), delegados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deram detalhes sobre o homicídio do professor Celso Odinir Gomes, 63, que estava desaparecido desde o último dia 3 de maio. Um dos adolescentes de 17 anos confessou que matou a vítima asfixiada e que recusou as investidas dela, após ter aceitado uma carona.
O corpo de Celso foi encontrado na manhã de hoje (10) em região próxima à Lagoa Trevisan, sem roupas e carbonizado. Na ocasião, 4 suspeitos foram detidos por envolvimento no crime, sendo 2 adolescentes e 2 adultos.
“Pelas informações que nós temos, houve uma situação de que um destes indivíduos, adolescente, teria pego uma carona, enfim, na realidade houve um contexto que acabou resultando nas agressões por parte deste adolescente que acabou ceifando a vida da vítima, e um dos outros indivíduos que estão identificados teria contribuído com a ocultação do cadáver da vítima”, disse um dos delegados em entrevista coletiva sobre o caso.
Segundo a polícia, o adolescente de 17 anos teria se desentendido com Celso, após ter aceitado a carona, e desceu do veículo. A vítima, no entanto, foi atrás dele e pediu para voltar. O suspeito afirmou que o professor tentou “aliciar” ele, que negou e então o matou.
“Ele sustenta que teria cometido o crime sozinho, mas a existência de um ajuste dele com os outros maiores de idade está sendo apurado. Mas também está bastante demonstrado que, pelo menos para a ocultação do cadáver, ele contou com apoio de um dos outros suspeitos, outro adolescente. Isso aí é bastante nítido”, disse o delegado.
O suspeito ainda disse que matou a vítima por asfixia e depois ateou fogo no corpo. A princípio a vítima desmaiou, mas quando recuperou a consciência foi novamente asfixiada e então morreu. Os adolescentes então foram a um posto de combustível comprar gasolina para incendiar o corpo.
Fonte:https://www.gazetadigital.com.br/editorias/policia/vdeo-menor-diz-que-professor-o-assediou-durante-carona-e-por-isso-matou/770957