Vereadora acusa membros de comissão de tentar gerar nulidade de processo para favorecer o prefeito
(Por Da Redação – Jardel P. Arruda e Kamila Arruda/Da Reportagem Local – Paulo Henrique Fanaia)
A Câmara decidirá em plenário, nesta terça-feira (7), se aceita o pedido da vereadora Edna Sampaio (PT) para sair da Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Ela acusa os outros membros, vereadores Rogério Varanda (PSDB), relator do processo, e Wilson Kero Kero (PMN), presidente do grupo, de fazerem “trapalhadas” para gerar a nulidade do processo e beneficiar o gestor municipal.
“Nós seguimos a Bíblia dessa Casa, que é o regimento. O pedido da Edna não tem respaldo no decreto 201/67, que somente diz sorteia-se 3 vereadores e entre eles define o presidente e relator, lá não fala sobre sorteio de suplente, possibilidade de saída e troca de membros. Procuramos a Procuradoria para tentar não gerar nulidade nesse processo”, explicou Chico.
De acordo com ele, a Procuradoria indicou que, como o caso de saída de vereador não está prevista no texto legal, o caso será decidido pelo plenário da Câmara. A votação será por maioria simples – vence a opção com maioria dos vereadores presentes. E, em caso de ser aceita a saída de Edna, será sorteado um novo membro imediatamente.
A solicitação de Edna foi oficializada no dia 30 de abril. A parlamentar afirma que os colegas são da base do prefeito no Legislativo Cuiabano. Vale dizer que ambos possuem aliados indicados como funcionários da Prefeitura de Cuiabá.
Ela ainda coloca em cheque o procurador-geral da Casa de Leis, Marcus Brito, e o presidente Chico 2000.
“Como é que eu vou continuar numa Comissão que não tem estratégia de trabalho, não tem planejamento, não aceita contribuição, e que está sendo orientada pela Procuradora Geral desta Casa, que é comandada por um homem de confiança do prefeito Emanuel Pinheiro”, completou.
A vereadora do PT ainda afirma que Chico foi eleito presidente da Câmara com a ajuda do gestor municipal e que precisará do paoio eleitoral de Emanuel Pinheiro dele para ser reeleito.
“Existe um conluiu, uma organização que impede uma Comissão isenta, e eu não posso ficar numa Comissão que nao tenho como atuar e como contribuir com ela”, finalizou.
Fonte:https://www.leiagora.com.br/noticia/153685/camara-decide-em-plenario-se-aceita-saida-de-edna-sampaio-de-processante-contra-emanuel
