A vítima chegava em casa quando viu o sobrinho deficiente apanhando de dois rapazes; ele foi espancado e morto a pedradas
A Justiça de Mato Grosso condenou a 12 anos de prisão Willian Publio de Souza, de 32 anos. Ele foi considerado culpado pelo assassinato de Renato da Silva Amorim, morto a pedradas e com ferimento nos olhos.
Segundo o Ministério Público do Estado (MPE), o crime aconteceu depois de uma discussão motivada por desentendimento entre crianças.
O assassinato foi registrado na noite do dia 31 de agosto de 2008, no Bairro Bela Vista, em Cuiabá. Nesse dia, Renato voltava para casa quando viu o sobrinho, que é deficiente mental, sendo agredido.
Willian contou com ajuda do irmão, Douglas (que era menor de idade), para cometer do crime. E, para defender o sobrinho, Renato foi até os agressores, mas não conseguiu contê-los.
Pelo contrário, o homem recebeu vários chutes e socos e foi imobilizado por Willian. Foi então que Douglas se apossou de uma pedra e deu vários golpes na cabeça de Renato.
Segundo o MPE, uma mulher, que chegou a ser denunciada, estava no local e incentivou o assassinato. Ela chegou a dar um objeto perfurante para que os homens furassem os olhos da vítima. No entanto, quando os agressores perceberam que Renato estava inconsciente, fugiram.
A vítima chegou a ser levada no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, mas morreu no dia seguinte. Laudo médico apontou traumatismo craniano como causa da morte.
A Justiça, ao analisar o caso, considerou que não havia provas de que a mulher teria incentivado o crime. Ele destacou que uma testemunha afirmou que o pedaço de ferro usado para agredir a vítima foi achado na rua.
Por sua vez, Willian, que confessou sua participação no crime cruel, foi condenado a 12 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. Por não ter respondido à ação preso, ser pai de quatro filhos menores e ser réu primário, ele ganhou o direito de apelar em liberdade.
FONTE: https://olivre.com.br