05/02/2025

Professores registram B.O. dizendo-se impedidos de trabalhar

Profissionais da educação de 67 escolas da Capital aderiram à paralisação na segunda-feira (27)

(POR BRUNA BARBOSA)

Professores da Escola Estadual Marcelina de Campos, no Bairro Santa Amália, registraram BO alegando preservação dos direitos

Quatro professores da Escola Estadual Marcelina de Campos, no Bairro Santa Amália, em Cuiabá, registraram boletins de ocorrência nesta semana relatando que são contra o movimento grevista e que foram impedidos de entrar na unidade para trabalhar.

Os profissionais da Educação de 67 escolas da Capital iniciaram a paralisação na segunda-feira (27), de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).

No Estado, conforme o Governo, 47% das unidades não aderiram ao movimento.

O professor de matemática Reginaldo Ferreira de Andrade, de 38 anos, informou no B.O. que na terça-feira (28) foi impedido de entrar na unidade, já que o portão estava fechado.

De acordo com Reginaldo, a escola estaria tentando “frustrar e deturpar a manifestação contrária à greve”.

“A escola estava fechada/portão trancado, impedindo o comunicante de bater seu ponto e trabalhar, pois não aderiu à greve. Foi impossibilitado de dar aula na data de hoje [27 de maio] no período matutino e vespertino”, consta no B.O..

Regiane Maziero Andrade, de 46, compareceu à delegacia na tarde de terça-feira (28). Contrária à paralisação, ela afirmou que registrou o B.O. para se proteger de retaliações.

“A comunicante narra que a escola adotou meios para constrangê-la ao comparecimento ao trabalho, tenta frustrar e deturpar a manifestação contrária à greve. A vítima veio até a 1ª DP para se resguardar de qualquer coisa futura”, consta em trecho da denúncia.

Os professores registraram o B.O. alegando a preservação dos direitos.

Com o registro dos boletins, os professores podem se precaver de um eventual corte no ponto em razão de não poder trabalhar.

Greve da Educação 

Os profissionais decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, no dia 20 de maio. Eles reinvindicam o cumprimento da lei da dobra do poder de compra –  aprovada em 2013, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, e que dá direito a 7,69% a mais anualmente na remuneração durante 10 anos – e a Revisão Geral Anual (RGA).

A categoria ainda reivindica o fim do escalonamento salarial, realização de um concurso público e um calendário para melhorar a infraestrutura das escolas.

 

FONTE: https://www.midianews.com.br

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