(Por: Carlos Gustavo Dorileo)
As empresas que fornecem a locação de viaturas policiais para o Estado já estão três meses sem receber nenhum pagamento. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, que também confirmou o valor de R$ 13,5 milhões da divida. Desde a semana passada, as forças policiais perderam cerca 45% das viaturas, que foram recolhidas.
De acordo com nota emitida pelo Governo, a perda dos veículos locados, reflete diretamente na prestação dos serviços de segurança pública à população. Um levantamento feito pela secretaria de Segurança Pública (Sesp) apontou que a maioria das locadoras está há 90 dias sem receber nenhum pagamento.
O secretário titular da Sesp, Alexandre Bustamante, articula desde esta segunda-feira (14) junto às empresas locadoras uma forma de manter os serviços à população.
“A Sesp está recebendo as empresas e solicitando a confiança no governo que ora assume, para que seja dado o decurso de prazo necessário para os eventuais pagamentos sem prejuízo no uso das viaturas. É importante para segurança do Estado que as empresas confiem no trabalho do novo governo para que a segurança pública não seja prejudicada”, destacou o secretário.
A preocupação do governo é em oferecer as condições de trabalho para que os policiais possam manter em pleno funcionamento os serviços de segurança para o cidadão. Apesar da drástica redução no número de viaturas, o Estado ainda conta com uma frota para atender as ocorrências policiais.
Contratos
Atualmente, há oito contratos vencidos e não renovados em andamento na Secretaria. A não renovação foi motivada por falta de pagamento. Além do passivo superior a R$ 13 milhões, ainda existe a dívida pelo uso dos veículos, após o término dos contratos. Já os novos contratos, para vigência em 2019, o valor é de R$ 51 milhões. Contudo, eles estão em fase de análise por parte do secretário Bustamante.
Dívida com combustível
Além do débito com as locadoras da frota, o governo também tem uma dívida com os fornecedores de combustíveis. Atualmente, segundo o último levantamento da secretaria, o valor da dívida é de R$ 6 milhões.
Restos a pagar e gestão
Desde que a atual gestão assumiu o governo, já foram encaminhados para a Assembleia Legislativa de Mato Groso quatro projetos de leis que visam aumentar a arrecadação do Estado, reduzir a máquina pública, os gastos e reequilibrar o caixa do governo.
Fonte: olhardireto.com.br