Ciro Rodolpho negou que efeitos da greve possa também atrasar pagamento de salário dos servidores
O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, afirmou que o Executivo irá priorizar o pagamento dos servidores públicos e dos duodécimos dos Poderes e somente depois analisará como pagar os fornecedores.
Segundo ele, a greve de 10 dias dos caminhoneiros trouxe ao Estado um prejuízo de R$ 86 milhões e não há previsão para recuperar o montante.
“A situação do caixa continua com todo sacrifício. Mas temos tomado medidas para honrar pagamentos obrigatórios. E salário está nessa régua dos obrigatórios. Assim como o duodécimo também está no pacote. É tido pelo governador como repasse obrigatório. É inegociável. O que tem com fornecedores é que estamos analisando”, disse.
Ciro, entretanto, não confirmou que o atraso seja tido como certo. Segundo ele, primeiro o Executivo precisa concluir o “entesouramento” dos valores para os servidores, a serem pagos até o dia 10 de julho.
“Não digo que já optamos por atrasar com fornecedores. Temos até o dia 10 para fechar o entesouramento do pagamento dos salários dos ativos e inativos. Feito isso é que vamos fazer gestão com fornecedores das despesas correntes”, explicou.
Ele descartou que o prejuízo no caixa possa, também, atrasar o salário dos servidores.
“O Estado ficou prejudicado com a greve. O mercado ficou prejudicado com a greve. Mas, com certeza, estamos torcendo para que o Estado continue aquecido e que setor privado continue também aquecido para termos recuperação”, afirmou.
“Não existe nenhum risco de atraso. Está sob responsabilidade do secretário de Fazenda [Rogério Gallo]. Mas não existe risco. O servidor pode ficar tranquilo”, completou.
Fonte: http://www.midianews.com.br