21/11/2024

Pesquisa tem sido fundamental para qualidade e produtividade das lavouras de milho em Iowa

A expansão desses últimos anos, ajudou a fomentar outros mercados importantes para a rentabilidade do setor na região como a proteína animal e a produção de etanol

Nesta safra, o país que mais produz milho no mundo deve bater 377 milhões de toneladas do cereal, conforme os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Cerca de um quinto desse volume vem de Iowa – um dos estados líderes na produção de milho. Além das condições climáticas favoráveis, a pesquisa se torna uma grande aliada na expansão e consolidação da cultura no estado.

Conforme o professor da Universidade Estadual de Iowa, Mark Licht, diversos estudos

são realizados para analisar o espaçamento entre linhas, taxa de

assentamento e o plantio.

A demanda aquecida é outro fator positivo que coloa o milho na preferência dos agricultores na disputa com outras opções de cultivos na região.

“Parte dessa demanda está na indústria de pecuária. Nós ocupamos o primeiro lugar na produção de suínos, frangos de corte e estamos entre os dez primeiros na produção de carne. Ao todo, já temos 42 usinas de etanol,  usamos  cerca de 80%, 90% do que cultivamos dentro do nosso estado”, afirma Mark.

Outro benefício dos milharais cultivados em Iowa, é o lençol freático localizado a 90 centímetros e três metros de profundidade em relação à superfície. Isso, acaba garantindo a quantidade de água necessária da plantação em períodos de poucas chuvas.

A estudante da Universidade Estadual de Iowa, Carolina Freitas comenta que essa situação  tem muito haver com a precipitação durante o inverno. Quanto mais neve tem no inverno, mais é possível reabastecer o lençol freático.

“A água a três metros, não está disponível para a lavoura mas, entre noventa  centímetros e um metro e meio, a lavoura tanto de milho quanto a da soja, conseguem acessar aquela água e usar na época de enchimento de grão”, explica Carolina.

Carolina é natural de Minas Gerais e já mora há cinco anos nos Estados Unidos. Atualmente, ela está no primeiro ano do mestrado e está desenvolvendo um projeto para tentar aumentar a produtividade da soja.

“O projeto surgiu de uma necessidade de uma demanda por mais soja com o crescimento do mercado de biocombustível e eles querem saber qual o manejo apropriado e quais os benefícios e  malefícios de plantar soja sem rotação com o milho”, pontua.

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fonte: https://matogrosso.canalrural.com.br/projetos/mais-milho/pesquisa-tem-sido-fundamental-para-qualidade-e-produtividade-das-lavouras-de-milho-em-iowa/

 

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