22/12/2024

Servidora assassinada foi encontrada parcialmente nua e com fio de carregador enrolado no pescoço

A servidora pública, Marta Alves Martins, de 40 anos, assassinada na manhã de segunda-feira (5), pelo ex-marido, Ise Tomé, de 49 anos, foi encontrada em seu quarto, deitada na cama, sem as vestes da parte de baixo, com um fio de carregador enrolado no pescoço, e com a faca cravada na mesma região. O feminicídio aconteceu no residencial Delta, em Sinop (a 480 quilômetros de Cuiabá). O suspeito foi localizado morto horas depois por policiais militares. A polícia suspeita que ele tenha cometido suicídio. Agora, o Instituto Médico Legal (IML) deverá apontar se antes de ser morta, ela também foi violentada.

Segundo a Polícia Civil, o acionamento foi feito pela filha da vítima que estava em frente à casa da mãe e acreditava que algo tinha acontecido, pois seu pai não aceitava o fim do relacionamento.

Marta encontrada em seu quarto, deitada na cama vestida com apenas uma blusa e nua na parte de baixo. Ela também estava com um fio de carregador enrolado no pescoço e uma faca de cozinha cravada na mesma região.

Segundo a filha do suspeito, o pai estava ficando em sua casa, pois havia uma medida protetiva contra o mesmo. No dia do crime, pela manhã ao acordar, a filha notou que seu pai havia saído e que sua faca de cozinha havia sumido.

Mais tarde recebeu uma ligação da cunhada de seu pai dizendo que havia acontecido alguma coisa na casa de sua mãe. O pai estaria se comunicando com a cunhada através do celular da vítima e teria dito que estava com o carro dela, um Prisma, placas QBM 1880.

Após matar a mulher, Ise abandonou o veículo em uma região de mata. Próximo ao local também havia sinais que o suspeito tinha entrado no mato. Policiais militares localizaram seu corpo a cerca uns 40 metros.  Ele estava em uma árvore com a corda entrelaçada em seu pescoço e sem vida.

Medida protetiva 

Marta e Ise foram casados por 25 anos, mas estariam separados há três meses. De acordo com a Polícia Civil, Marta havia comparecido na Delegacia no dia 30 agosto para denunciar o marido, quando ainda estavam casados. Ela relatou que naquela madrugada ele teria tapado sua boca violentamente e também teria deixado marcas em seu rosto.

Na ocasião, ele teria dito para ela não gritar. Com medo, ela obedeceu. Já no dia seguinte, quando ele, que trabalhava como caminhoneiro, saiu para viajar, ela seguiu até a Delegacia, onde registrou um boletim de ocorrência, pediu medidas protetivas e exame de corpo de delito. Ela também teria contado outro episódio de violência que teria ocorrido há cerca de quatro anos.

O caso é tratado como feminicídio e será concluído pela Divisão de Homicídios da 1ª Delegacia de Polícia de Sinop, coordenada pelo delegado Carlos Eduardo Muniz.

 

 

FONTE: http://www.olhardireto.com.br

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