Deputado pelo PRB, ele se classifica como centro-direita e é favorável à redução do Estado
O candidato a senador Adilton Sachetti (PRB) afirmou que é favorável à legalização da maconha no Brasil, durante sabatina realizada pelo LIVRE nesta segunda-feira (20). No entanto, é contra a legalização de outras drogas ilícitas.
“Eu concordo com legalização da maconha. Está difundida. Desde que sou estudante, vejo pessoas que fumam maconha e hoje vivem na clandestinidade, estimulando o tráfico e toda essa desordem. Concordo que seja legalizada, e aí os critérios serão feitos com toda a clareza e transparência”, afirmou.
Ele disse, ainda, que nunca fumou maconha. “Não provei maconha, mas convivi com pessoas que usavam”, disse. “Não podemos ter medo de fazer enfrentamentos que sociedade está pedindo. Não dá para vir com radicalismo que nada pode. Temos que discutir e avançar nessas questões. E, quando a sociedade estiver madura, fazer essa implementação”, completou.
Aos 62 anos, Sachetti é deputado federal e concorre pela primeira vez ao Senado. Na sabatina, ele respondeu sobre temas polêmicos que tramitam no Congresso Nacional, e se disse favorável ao projeto de lei da escola sem partido. Ele lembrou que já há circunstâncias em que o aborto é permitido por lei, mas evitou opinar sobre a mudança na legislação. “Envolve questões religiosas e de vida, e acho que a sociedade não está madura, e nem eu, para dar essa resposta absoluta”, disse.
O candidato se disse favorável também ao casamento homoafetivo. “Respeito quem toma essa decisão. Não sou contrário. Se as pessoas têm amor, que vivam à sua maneira. Cada um tem direito de fazer a sua vida, a sua história e temos que respeitar. O que não concordo é com desrespeito à minha condição porque não sou homossexual. Se levam uma vida normal e têm respeito comigo, não tenho direito de impedir que sejam felizes”, declarou.
Do ponto de vista ideológico, o candidato se classifica como centro-direita, pela defesa que faz do Estado mínimo. “Sou centro-direita, não sou extremo. Defendo um Estado menor, que faça o básico: saúde, educação e segurança. Tem que deixar a iniciativa privada fazer sua parte, pois o Estado não pode carregar todo mundo. Precisamos de uma economia forte”, disse.
Sachetti falou ainda sobre a formação da aliança que o levou a ser candidato pela coligação que tem Wellington Fagundes (PR) como candidato a governador e Maria Lúcia Cavalli (PC do B) como candidata a senadora, destacou a ligação com o agronegócio, tratou sobre doações para a atual campanha e as passadas e sobre o apoio do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), à sua candidatura.
Conduzidas pelo diretor do LIVRE, Guilherme Waltenberg, e pelo repórter Victor Cabral, as entrevistas são realizadas com os candidatos ao Governo do Estado e ao Senado por Mato Grosso e transmitidas ao vivo pelo Facebook. Cada live tem duração de 30 minutos.
Fonte: https://olivre.com.br/