Exaltada, mulher desacatou os policiais dizendo que eles “não passavam de dois guardinhas” e que “seriam cachorros do Governo”
Um caso de prisão por violência doméstica atípico foi registrado na Central de Flagrantes de Cuiabá na noite de quarta-feira (27). Por volta das 22h20, uma equipe da Polícia Militar foi acionada no Bairro Residencial Santa Teresinha. O homem pediu que os policiais o prendessem por agredir a esposa, mas a vítima brigou com os militares pedindo que não o levassem.
A Polícia Militar foi acionada via Ciosp, o denunciante dizia o nome da vítima e afirmava que ela estava sofrendo violência doméstica, informando o endereço em que estava.
Ao chegar no endereço citado, a equipe encontrou o suspeito, de 36 anos, que informou aos militares ter agredido sua esposa e que, por isso, os policiais tinham que levá-lo preso.
Perguntado, ele confirmou que o nome de sua esposa era o mesmo da denúncia feita ao Ciosp. Os policiais então foram com o suspeito até sua casa e conversaram com a vítima, de 33 anos, que não sabia que seu companheiro estava dentro da viatura.
Ela afirmou aos militares que era a segunda vez que acionava a Polícia Militar e que em ambas o marido tinha fugido, mas que, desta vez, ela queria representar contra ele, pois estava com hematomas na testa.
Os policiais a informaram que o marido estava detido na viatura, ela começou a discutir com o esposo e disse para os policiais que não era mais para prendê-lo, pois não iria mais registrar queixa.
A equipe então informou à vítima que seu marido já estava detido e que ela precisava acompanhá-los até a delegacia, visto que estava com hematomas na testa.
A mulher ficou exaltada e começou a desacatar os policiais dizendo que eles “não passavam de dois guardinhas”, “vocês são cachorros do Governo” e “eu pago seus salários”. Ela também afirmou que os policiais “iriam pagar pelo que estavam fazendo com ela”.
Por fim, os dois foram levados para a delegacia e, no boletim de ocorrência, tanto o marido, quanto a esposa, foram relacionados como suspeitos, ele por lesão corporal e ela por desacato à autoridade.
Fonte: https://www.olivre.com.br